Esse é mais um filme com animais que, por algum motivo, se transformam em monstros e sai destruindo tudo e matando pessoas. Rampage é isso, mas com um diferencial: um filme sem preocupação com absolutamente nada. Abriram uma janela e jogaram de qualquer maneira a ideia.
Davis Okoye é um primatologista (Dwayne Johnson), um homem recluso que compartilha um vínculo inabalável com George, um gorila muito inteligente que está sob seus cuidados desde o nascimento. Quando um experimento genético desonesto é feito em um grupo de predadores que inclui o primata, os animais se transformam em monstros que destroem tudo em seu caminho. Agora Okoye tenta conseguir um antídoto e impedir que seu amigo provoque uma catástrofe global.
O diretor Brad Peyton, não complicada nada, joga tudo mastigado para o espectador, tudo é previsível, ele não se preocupa com o arco dramático das personagens, os vilões são tão sem tempero que você se pergunta: “Por que colocaram essas pessoas aí, gente?” Você não sabe nada deles, só sabemos que eles querem ganhar dinheiro com o tal experimento, e que um deles é atrapalhado, apenas isso e não mais que isso.
Mas é a destruição da cidade que realmente importa para Okoyne, o diretor fez questão de exagerar na destruição, barulhos terríveis, explosões, tiros, o descontrole da população e a raiva dos militares por não conseguir evitar ou combater toda aquela mise-en-scene de ataque terrorista bem americanizada. Prepare-se para ver tanques de guerra voando, Lobo monstro abocanhando helicópteros, monstros que levam tiros o tempo todo e não morrem e, claro, prédios desabando.
Mas…
Nem tudo está perdido no longa, o gorila albino George, é bem engraçadinho e a gente espera as graças dele, a cena do Lobo abocanhando o helicóptero é bem interessante, e também não posso esquecer do agente Russell (Jeffrey Dean Morgan), que traz todo seu charme peculiar do Velho Oeste e é o único personagem a se destacar.
E o nosso querido Dwayne Johnson? Então, como de costume fazendo o papel dele mesmo.
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