O musical Billy Elliot é sinônimo de sucesso: recordista de premiações em teatro musical, vencedor de 10 Tony Award e 5 Olivier Award, a montagem sempre promete om coreografias impressionantes diante da história poderosa e a inesquecível trilha sonora de Elton John.
Billy Elliot já foi assistido por mais de oito milhões de pessoas em todo o mundo e ganha montagem inédita no Brasil assinada pelo Atelier de Cultura (A Noviça Rebelde, O Homem de La Mancha, Annie), apresentada pela Brasilprev, uma empresa BB Seguros, com estreia no Teatro Alfa em 15 de março. Baseado no filme dos anos 2000, dirigido por Stephen Daldry, o espetáculo traz o consagrado ator Carmo Dalla Vecchia como Jack, o pai de Billy, acompanhado por 49 atores no elenco, além de 17 músicos, e mais de 80 técnicos. Billy Elliot foi licenciado para o Brasil pela MTI (Music Theatre Internacional) de Nova Iorque.
Com músicas de Elton John, o enredo gira em torno de Billy, um menino que se descobre querer ser bailarino, contra a vontade do pai, tendo de superar obstáculos em casa e na sociedade em meio ao conflito de sua família e comunidade, causado pela greve dos mineiros britânicos (1984-1985), em County Durham, no nordeste da Inglaterra.
Além de todos esses atributos, a montagem brasileira é composta por um elenco de primeira dirigido pelo canadense John Stefaniuk, responsável pela direção de O Rei Leão, da Disney. John, enfatiza que dirigir Billy Elliot no Brasil é um sonho, e toda a pluralidade do país deu a oportunidade de uma versão totalmente nova e surpreendente.
A adaptação do texto para o português foi feita por Mariana Elisabetsky e Victor Muhlethaler, visando manter a linguagem dos atores de acordo com a época e localização.
A montagem brasileira é sensível, destaca que família é família, não importa aonde. Que amizades são valiosas e que a confiança e ousadia, quando tratadas com carinho e respeito, alavancam voos inesperados. Toda história se passa diante de um projeto cênico que potencializa ainda mais os textos e as músicas com transições inteligentes, interativas . A icônica cena do voo de Billy Elliot em Electricity está presente na versão brasileira e marca como uma das coreografias mais emocionantes do espetaculo!
Vanessa Costa, a Mrs. Wilkinson brasileira, destacou os atores escolhidos para o papel de Billy, que em pouco tempo e com muita dedicação durante os ensaios e preparação, demostraram facilidade e talento para a técnica clássica, que é a base do musical, seguida por sapateado e dança contemporânea . Além de todo preparo de atuação e construção de personagem. A atriz e também bailarina clássica, usou sua experiência com a dança para compor a verão brasileira da professora de Ballet de Billy, a primeira pessoas acreditar e enxergar o talento no garota. As cenas de Vanessa com Tiago Fernandes, um dos Billy Elliot , emocionam e transmitem o mais puro sentimento de esperança, superação e coragem para enfrentar preconceitos.
A clássica trama reacende tema do machismo no Ballet, realidade vivida por muitos jovens. O machismo e o desconhecimento que as famílias têm do ballet continuam afastando muitos meninos da sapatilha e a versão brasileira dessa história lida com isso de forma primorosa.
O grande destaque é o elenco mirim, além dos atores escalados para o papel de Billy, Richard Marques, Pedro Sousa e Tiago Fernandes, Felipe Costa, responsável por dar vida ao melhor amigo de Billy, Michael Caffrey , foi a grande revelação da apresentação realizada no dia 08 de março após a coletiva de imprensa. O ator deu um show de personalidade ao personagem que tem um destaque merecido nos palcos, transmitindo muita reflexão e principalmente divertindo a plateia.
O elenco mirim também é composto pelas alunas de Ballet da professora Mrs. Wilkinson e as companheiras de sala de Billy complementam as coreografias com muita sintonia e personalidade diante de cada personagem.
A classificação do espetáculo é livre, sem dúvidas um musical que vai encantar toda a família.
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