Uma Família de Dois mostra a transformação de um bon vivant, Samuel (Omar Sy), em um pai comprometido depois que a mãe, Kristin (Clémence Poésy), da menina Glória (Glória Colston) dizer que não tem condições de criar a filha, deixando o pai com a criança nos braços.
O filme emociona e faz rir, apesar de alguns furos no roteiro, mas consegue passar a mensagem de um amor incondicional.
A passagem de tempo não é mostrada de maneira convincente, principalmente quando aborda a história da mãe Kristin.
Várias cenas são cortadas, muitas incoerências, sem que se entenda o que aconteceu de fato, prejudicando um pouco a narrativa.
O diretor parece ter escolhido vários finais, visto tal demora para o mesmo, mas surpreende com final dando sentido a todo esforço do pai.
Os atores são carismáticos, principalmente Omar Sy, dando o tom de comédia mesmo em situações onde o drama, de criar a filha sozinho e ter que se deparar com problemas nada convencionais para a paternidade, se apresentam. Ele é um grande ator.
Glória Colston está muito à vontade, mostrando maturidade em cena. Também é doce, empenhada, cativante e se percebe a sua sintonia com todo elenco.
Uma Família de Dois é filme francês, remake de um filme mexicano, mas com pinceladas Hollywoodianas que vale assistir.
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