Tudo e Todas as Coisas, um longa que tem direção de Stella Meghie, baseado no livro de Nicola Yoon lançado em 2015, Tudo e Todas as Coisaschegou às telonas para ser um filme de fazer chorar.

Mas não foi bem assim.

O filme narra a trajetória de Madeline (Amandla Stenberg) que, desde seus quatro anos de idade, vive enclausurada dentro de casa por ter sido diagnosticada pela mãe Pauline (Anika Noni Rose) com uma doença rara – Síndrome de Imunodeficiência Combinada Grave (IDCG) – que não a permite que tenha contato com o mundo exterior, correndo risco de morte.

Madeline é uma menina, prestes a completar dezoito anos, que vive confortável com sua situação, até a chegada dos novos vizinhos.

Então, ela conhece o jovem Olly (Nick Robinson) por quem se apaixona à primeira vista.

O filme talvez fosse idealizado para ser um romance típico “A culpa é das estrelas “, mas engana pelos altos e baixos da narrativa.

Peca por não responder uma série de questionamentos sobre a condição de Madeline. Explicação que só aparece próxima ao final, um tanto exagerada e com uma reviravolta, de certa forma, esperada.

Tudo e Todas as Coisas fica longe de ser um daqueles romances adaptados, que vão marcar época de adolescentes.

Além do excesso de clichês, a história tem uma narrativa fantasiosa, como de um conto de fadas.

Salvo atuações, dando destaque para a protagonista, que vem mais madura do que em Jogos Vorazes e a fotografia de tirar o fôlego, por nos fazer querer estar naquelas praias incríveis, Tudo e Todas as Coisas deixa a desejar.

Author

Atriz formada na escola de Teatro Porto Alegre e com vários cursos de cinema e teatro. Amante das artes, da música, fiz pontas em filmes e mini séries.

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