Tudo e Todas as Coisas é baseado no Best-seller homônimo do The New York Times. Conta a vida de Maddy, uma garota de Tudo e Todas as Coisas18 anos que sofre de IDCG (Imunodeficiência Combinada Grave). Essa doença provoca alergia a quase tudo.

Ele vive trancada numa casa com recursos especiais em companhia da mãe que é médica e a enfermeira. Aí se muda para casa ao lado um belo garoto, Olly, e os dois se apaixonam. Essa paixão vai desencadear descobertas e revelações.

“Este é todo meu mundo. Minha enfermeira, minha mãe, minha doença.
Tenho 18 anos e nunca saí. Se eu saísse, provavelmente morreria.”

“Quando falo com ele, sinto-me lá fora.”

“Estou disposta a sacrificar tudo só para viver um dia perfeito.”

É mais um filme que vem de um sucesso de livro para as telas de cinema. Lembra do “A Culpa é das Estrelas”? Não tem como não comparar. Esse livro de sucesso de John Green foi para o cinema e arrancou muitas lágrimas da Geração Teen. Assim como nesse filme, Tudo e Todas as Coisas trata da realidade de uma doença que não é barreira para o amor. A força do amor pode romper muitos obstáculos. O filme tem reflexões interessantes, mas não me fez chorar.

Tudo e Todas as Coisas

Tudo e Todas as Coisas é baseado no livro de mesmo nome da escritora Nicola Yoon. Aqui aproveito para falar daquela discussão “o livro foi melhor que o filme”. Quem lê um livro cria em sua cabeça uma versão sua da história escrita desse livro.

Sempre será diferente da versão do diretor do filme, obviamente. Com isso, não quero defender essa versão cinematográfica da diretora Stella Meghie (“Jean of the Joneses”) . O livro traz questões mais profundas que não são abordadas no filme:

“De acordo com a teoria do Big Bang, o universo surgiu em um único instante – um cataclismo cósmico que deu origem aos buracos negros, às anãs marrons, à matéria escura, à energia e à energia escura. Ele deu origem às galáxias, às estrelas, às luas, aos sóis, aos planetas e aos oceanos. É um conceito difícil de ser compreendido – a ideia de que houve um tempo anterior à nossa existência. Um tempo antes do tempo. No início, não havia nada. E então, de repente, havia tudo.”

Essa produção da Alloy Entertainment e da Metro-Goldwyn-Mayer, distribuído no Brasil pela Warner Brothers,  tem como protagonista a Maddy, interpretado por Amandla Stenberg (“Jogos Vorazes”). Uma jovem atriz que ainda não fez nenhuma atuação brilhante nos cinemas. Para interpretar seu papel tem até uma atuação razoável, visto que a personagem estava reclusa em sua casa com tudo esterilizado e seus gestos e atitudes pouco usuais podem sim ser encarados como adequados.

Ela passa a ingenuidade da vida que Maddy vivia, trancada em casa, lendo, na internet e fazendo um curso de arquitetura on-line. Falta um pouco de entusiasmo dela nas descobertas apresentadas na história vivida por Maddy. Sua enfermeira é a Carla, a mexicana Ana de La Reguera (“Narcos” e “Nacho Libre”) que se torna sua cúmplice para facilitar a aproximação com o jovem Olly. Sua superprotetora mãe é a senhora Pauline, Anika Noni Rose (“Dreamgirls”), uma médica que mantem sua filha longe de tudo e de todos para proteger sua filha das bactérias e vírus do mundo exterior.

Para complicar esse cenário, harmonizado pela mãe, aparece um garoto de olhos azuis e que se veste de preto. É o Olly, interpretado por Nick Robinson (“Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” e “A 5a. Onda”). É paixão à primeira vista. Eles se veem pelos vidros transparentes das janelas de suas casas e começam um romance, primeiro por esses contatos, depois pelas redes sociais e depois…

O drama romântico se passa em Los Angeles e também dá uma esticadinha até o Havaí. A fotografia do filme é de Igor Jadue-Lillo e tem enquadramentos comedidos e boas paisagens.

Um destaque para o público jovem é a trilha sonora de Ludwig Göransson (“Creed: Nascido para Lutar”) que traz hits de sucesso até mesmo em seus trailers. Você ouvirá: “How Did We”, Skylar Stecker; “Stay”, Zedd e Alessia Cara; “Human Touch”, Betty Who; e “Runnin” (Lose It All), Naughty Boy, Arrow Benjamin e Beyoncé.

É um filme que deve agradar à garotada. Uma história de amor entre dois jovens com obstáculos e descobertas. Sua estreia está prevista para dia 15 de junho nos cinemas.

Author

Administrador de Empresas e Advogado; MBA: Marketing, RH e Comunicação; Professor: Oratória, Marketing de Relacionamento e Excelência no Atendimento em Call Center; Cinéfilo, amante das artes e adora novas culturas.

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