Um dos primeiros jogos exclusivos do PS4 de 2015 estreou no último dia 20/02 e a expectativa deste título era grande.
The Order 1886 tem um gráfico perfeito, mas será que é só isso que o jogo tem a oferecer?
Vamos conferir?!
No game, os jogadores conhecerão uma nova Londres, da era Vitoriana, numa história na qual os avanços tecnológicos vão mais além do que conhecemos. Iremos entrar na pele de um cavaleiro de uma ordem antiga que irá enfrentar um grande mal e navegar, também, por locais reais inseridos em um mundo alternativo.
O enredo, basicamente, retrata a humanidade dividida em pequenos grupos de pessoas com genéticas alteradas. Esses homens têm traços animalescos e são conhecidos como “mestiços”, com semelhanças aos lobisomens. Séculos depois, ninguém menos que os cavaleiros da Távola Redonda do Rei Arthur decidem lutar contra essas criaturas para salvar o mundo da desgraça e, durante estas batalhas, os guerreiros descobrem uma poção chamada “Black Water”, que cura as feridas sofridas em combate e retarda o processo de envelhecimento.
O jogo leva em média de 5 a 6 horas para ser finalizado e confesso ser algo que aprecio, um bom exemplo disso é o Journey ou Game Home, que podem ser terminados em poucas horas, garantindo assim incríveis experiências.
O game está disponível com dublagem em português, algo já comum nos lançamentos dos jogos da Sony por aqui, mas também apresentam os costumeiros problemas com a versão brasileira. Em The Order não é diferente, não falo tanto da qualidade da interpretação da dublagem (que também deixa um pouco a desejar), mas contém falhas grosseiras. A principal delas são as falas, sejam por frases não ditas (mas que aparecem nas legendas) ou completamente erradas. Um exemplo é que, em mais de uma vez, um personagem chama uma aeronave de navio; ou quando os personagens na hora da CG (“CinematoGrafia”) começam a conversar sem nenhum dialogo ocorrendo (Ah minto! Dá para ouvir sim, os grilos no fundo rs.).
The Order: 1886 é um bom produto de entretenimento sem ser um grande jogo. Cinematicamente é fantástico, mas rompe com alguns conceitos dos jogos que conhecemos, e por isso choca, porque temos pouca liberdade. Andamos, ouvimos conversas nas ruas, observamos objetos e lutamos. O resto desenrola-se sem o nosso apoio constante e, por isso, é mais um filme interativo do que um jogo comum.
Como tal, cada jogador deverá ponderar o que espera deste jogo e o que será uma experiência fantástica para uns, será aborrecida para outros.
Mas uma coisa é certa… nunca esqueceremos os seus gráficos!
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