Mais uma analise/critica para vocês e, dessa vez, vem de um filme B com cara de A: Tempestade – Planeta em fúria.
O filme traz o tema aquecimento global e o fim do planeta.
Mas, em um futuro, nós descobrimos uma forma de reverter isso: cientistas de 17 países diferentes se reúnem para criar uma estação espacial “Danny Boy”, com saltites, em cada nação, capazes de controlar o clima original da região e, assim, evitando a extinção pelo aquecimento.
Um dos criadores desse programa é afastado da função, devido a questões políticas e, também, por não acatar ordens. O filme gira em torno dele, Jake (Gerard Butler) e seu irmão Max (Jim Sturgess).
Tempestade – Planeta em fúria é uma grande mistura de Armagedon (Bruce Willis) com um toque de Invasão a Casa Branca, com o próprio Gerard Butler, e com toda temática de O dia depois do amanhã (Dennis Quaid).
O filme tem roteiro e temática de um filme B, porém se engana quem achar ser um filme ruim, ele cumpre seu papel conseguindo um bom momento de entretenimento. É filme Sessão da Tarde, que passa a ficar interessante quando um grupo tenta tomar posse da estacão espacial e controlar os satélites, afinal quem controla o clima da Terra irá controlar uma arma superpoderosa e conquistará o planeta.
Jake é convidado a voltar à nave para achar erros e fazer reparos de forma não oficial, descobrindo que as falhas, no sistema da estação, estão sendo causados intencionalmente pelo grupo que quer o controle da mesma.
Com efeitos visuais muito bem feitos, dignos de franquias grandes como Avengers e Fast and Furious: explosões no espaço, tiro, porrada, carro em fuga, um prato cheiro para fãs de filmes de ação, o que mostra que a Warner investiu bem nos efeitos especiais.
Para quem quer um filme mais consistente, acredito que esse não seja o seu filme, pois se trata de um roteiro bem simples e fraco, porém que funciona para a proposta apresentada.
Tempestade – Planeta em fúria tem cores quentes e cenários excelentes; trilha sonora bem impactante, que ajuda a dar todo o ritmo e emoção, principalmente no final do filme; final, esse, clichê, já apresentado em um dos filmes citados, mas que não desmerece a boa execução.
O filme é bem mais divertido do que se parece, uma pena a Warner ter a concorrência de Thor Ragnarok logo após a primeira semana de lançamento e Liga da Justiça, da própria produtora logo na sequencia, o que me faz pensar que, pela pouca divulgação feita do filme no país, não alcance grandes números, mas esta aí uma ótima pedida para se assistir.
Tempestade – Planeta em fúria fica com a nota 3,5/5, o que engana, já que é um filme muito bem produzido.
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