21 de Outubro de 2015
Nesta específica data, o jovem Marty McFly e seu amigo Doc Emmet Brown chegam com o DeLorean, através do tempo e espaço, ao futuro… ou melhor, ao hoje…
Em De Volta para o Futuro 2, as tecnologias relatadas naquele ano de 2015 não chegam perto nem um pouco do que temos em nossa realidade… ou temos?
Em conversa com nossa equipe, perguntei:
Qual tecnologia do futuro 2015 do filme De Volta para o Futuro 2 acha que chegou mais próximo da nossa realidade? E qual destas tecnologias, que não existem em nossa realidade, gostaria que estivesse em pleno funcionamento?
A que realmente temos no ano de 2015 é a interatividade entre as pessoas por meios de aparelhos de comunicação. Quando o McFly conversa com seu chefe pela TV via conexão de “internet”, a proximidade com o que temos atualmente é quase 100%. Não só usamos aparelhos grandes para essa comunicação, como também smartphones que cabem na palma da mão.
Acredito que a maioria irá dizer o hoverboard. É um sonho para quem foi adolescente e sempre quis flutuar no ar. Seria um quase voo. Além disso, o tênis do McFly que amarra sozinho com aquela visão futurista.
Hoje a tecnologia avançou bastante no sistema de calçados, mas nada que chegue perto desse modelo de tênis. A Nike até fez uma versão para colecionadores, mas você ainda precisa da ajuda das mãos para ajustar aos pés.
Acho que as previsões que o filme acertou em cheio foram os aparelhos com comando de voz; as câmeras digitais superfinas e os monitores de tela plana.
As tecnologias que eu gostaria que existissem – exceto os carros voadores e o hoverboard, que são muito óbvias (hahaha) – são: o sistema de meteorologia eficiente – porque convenhamos, o nosso não é lá aquela coisa – e as jaquetas auto ajustáveis e auto secantes, pois seria incrível escolher qualquer roupa e caber nela. Quanto aos indutores de sono, fico feliz de não terem inventado. Já pensou? Um perigo!
- Patrícia é fã fervorosa da trilogia De volta para o futuro. Olhem só sua tatuagem. (Foto de Fabricio Modesto Dolci/Cine Imersão)
Acho que tendo conhecido o filme no começo dos anos 2000, uma das coisas que mais parecia absurda para mim, ao menos no começo, eram aqueles óculos futurísticos.
Eu não imaginava um óculos que fizesse outra coisa a não ser melhorar sua visão, até descobrir que o Google Glass permitia tirar uma foto e postar no Facebook (e depois ficar sabendo que ele tem concorrentes).
Ver aquele óculos em ação me fez pensar que estamos muito próximos de chegar aos cenários de filme de ficção científica, em que tudo é possível; ou que o apocalipse está chegando de verdade, porque eu jamais teria imaginado algo assim (o que é realmente ridículo, considerando que eu sou relativamente jovem e deveria ter a cabeça mais aberta. Mas nem em sonhos eu teria imaginado algo assim).
Por outro lado, apesar de todas as coisas fantásticas que aparecem ali, sempre quis dirigir um carro voador. Ou, pelo menos, um carro que não tocasse o chão, como também aparece em Quinto Elemento e Minority Report. Chega de problemas com ladeiras e de desviar de pedestres lerdos! Seria muito revolucionário! Quem sabe até 2050…
Eu lembro quando as policiais levam a Jennifer do passado para casa e usam sua digital para abrir a porta. Achei aquilo o máximo. E olha só. Hoje é um item de fácil acesso para compra, apesar do preço salgado. Sem contar que a biometria é usada em várias áreas do nosso dia a dia (bancos, smartphones, validação de documentos, etc.)
Uma coisa que não estão nem perto de chegar é o grande Mr. Fusion. Uma tecnologia que dispensaria o petróleo para sempre, apenas usando literalmente qualquer porcaria, lixo mesmo, como resto de cerveja e cascas de banana.
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