Criada pelos talentosos irmãos Matt e Ross Duffer e com produção executiva de Shawn Levy – que também dirigiu dois episódios -, a nova série original Netflix, Stranger Things é ambientada em 1983 na pequena cidade de Hawkins, Indiana. Uma declaração de amor aos clássicos sobrenaturais dos anos 80, Stranger Things é a história de um menino que desaparece sem deixar vestígios. Ao procurar por respostas, a família, os amigos e a polícia gradualmente mergulham num mistério envolvendo experimentos ultrassecretos do governo, forças sobrenaturais e uma estranha garotinha.
Stranger Things é estrelada por: Winona Ryder (Joyce Byers), David Harbour (Chief Hopper), Finn Wolfhard (Mike Wheeler), Natalia Dyer (Nancy Wheeler), Charlie Heaton (Jonathan Byers), Millie Brown (Onze), Caleb McLaughlin (Lucas Sinclair), Gaten Matarazzo (Dustin Henderson), Cara Buono (Karen Wheeler) e Matthew Modine (Dr. Brenner).
A série de 8 partes foi filmada em locações de Atlanta, na Geórgia, e estreará mundialmente na Netflix em 15 de julho, sexta-feira.
Nostalgia dos anos 80
“Nós sentimos essa enorme nostalgia e amor pelos anos 80, e queríamos muito ver algo na TV no estilo dos filmes clássicos com os quais crescemos: filmes de Spielberg, John Carpenter, e também os romances de Stephen King. Para nós, o que torna essas histórias tão maravilhosas e tão marcantes é o fato de todas explorarem aquele momento mágico em que o ordinário encontra o extraordinário.
Quando estávamos crescendo, éramos apenas crianças normais vivendo no subúrbio da Carolina do Norte e jogando Dungeons and Dragons’ com nossos amigos nerds. Mas, quando assistíamos a esses filmes e líamos esses livros, era como se fôssemos transportados. De repente, a nossa vida tinha um potencial para a aventura.
Talvez no dia seguinte encontraríamos um mapa do tesouro no sótão, ou talvez meu irmão desaparecesse dentro de uma tela de TV. Nós tentamos criar esse clima em ‘Stranger Things’. Queríamos trazer essa sensação para as pessoas que cresceram com esses filmes — e também apresentar isso para uma nova geração”. — Matt Duffer
“Hawkins é uma cidadezinha comum, idílica, com pessoas comuns – ou seja, o local ideal para algum acontecimento sobrenatural”, diz o criador e produtor executivo Ross Duffer. O produtor executivo Shawn Levy diz que, como qualquer pequena cidade dos Estados Unidos, “há algo Spielbergiano sobre Indiana. Hawkins é uma cidade com história – não apenas em sua localização e construções, mas principalmente em seus personagens”. Era o visual específico que a equipe de produção tinha em mente.
De latas de cerveja Schlitz a walkie talkies, “Dungeons and Dragons” a caravanas com acabamento de madeira, Stranger Things evoca os anos 80 de maneira sutil porém significativa. “Não queríamos uma representação descarada e óbvia dos anos 80”, disse Trujillo. “O visual era importante para que o público se identificasse, mas não podia ser uma distração.”
“Dungeons and Dragons” ocupa um bom espaço na temática da série, mas o jogo não é apenas o passatempo dos garotos. Ele passa uma sensação de nostalgia e funciona como uma metáfora da busca das crianças por Will.
O Elenco
No centro da história, há a busca dos garotos por seu amigo desaparecido. Sobre o elenco, Ross Duffer diz: “Essas crianças eram perfeitas para esses personagens. Os personagens são essas crianças. Nós procuramos no mundo todo e fizemos testes com milhares de jovens atores. Assim que encontramos os quatro, eles serviram de inspiração para o roteiro e os personagens”. Por exemplo, Gaten (Dustin) ainda não tem um dente da frente devido a uma condição chamada Displasia Cleidocraniana, então os irmãos Duffer incorporaram isso ao personagem.
Encabeçando o elenco está a talentosa Winona Ryder, que ficou empolgada para embarcar em um projeto como Stranger Things. “É um gênero que nunca explorei antes e me pareceu interessante”, ela diz. “Tive muita sorte por poder realizar diferentes tipos de projetos na vida, então estava animada para experimentar algo novo.” Ela interpreta Joyce, uma mãe solteira lutando para criar sozinha seus dois filhos.
“Winona é totalmente destemida”, diz Matt Duffer. “Ela mergulha de cabeça, se entrega 100%, e era isso que queríamos para a personagem Joyce. Ela está sozinha na maior parte da história, perdendo noção da realidade enquanto passa por uma montanha-russa emocional.”
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