O Rei do Show traz um musical inspirado na vida de P.T Barnum, Hugh Jackman (Van Helsing, O Grande Truque, Os Miseráveis) é um dos pioneiros do circo, de um homem visionário que saiu do nada para criar um espetáculo que se tornou grande sucesso de público.
O musical vem sendo produzido desde 2009 e estreia hoje nas salas de cinema.
Com elenco recheado de estrelas como Hugh Jackman, Michelle Williams, Rebecca Ferguson, Zac Efron, Zendaya e muito mais.
Num ritmo bastante frenético, somos apresentados a Barnum criança, no século XIX, levando uma vida humilde com seu pai alfaiate. Nas primeiras cenas nosso pequeno protagonista mira Charity (Michelle Williams – O Segredo de Brookeback Mountain, Ilha do Medo, Manchester a Beira Mar), o grande amor de sua vida.
Filha de família rica, Charity sente um carisma instantâneo pelo pequeno Barnum, que encara sem relutar o desafio de conquistar sua amada e seu rigoroso pai. Como vemos na sequência seguinte Jackman levando Michelle pela mão da casa de seus pais com a promessa de fazê-la feliz, percebemos então o mote da trama, a aceitação.
Contrário a ideia de ver sua filha casada com um homem pobre, o pai de Charity se despede do casal com a crença de que uma vida humilde jamais a satisfará. Barnum, em contrapartida não desanima e com o mesmo entusiasmo promete uma vida farta e feliz.
Confesso que não sou fã de musicais, mas O Rei do Show (The Greatest Showman) agrada até mesmo os que não gostam do segmento, com músicas empolgantes e um roteiro simples o filme cativa e agrada.
Jackman é a alma do filme, mas todo o elenco de apoio é incrível.
Outra atriz que vem caindo nas graças do publico é Zendaya, encantadora e talentosa.
Por fim O Rei do Show é um bom filme, com personagens carismáticos, uma direção surpreendentemente boa para um estreante, e com uma trilha empolgante que tem ainda Rebecca Ferguson (de quem sou muito fã).
Com três indicações ao Globo de Ouro, um filme que faz quem está na poltrona pensar que está mesmo dentro de um grande circo se emocionando, rindo e as vezes quase chorando, e faz acreditar, mais uma vez, na importância do politicamente correto.
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