Para aqueles que não sabem O Exterminador do Futuro: Gênesis (que chega dia 2 de Junho) é uma espécie de tentativa para fazer uma nova trilogia da franquia. Porém, essa não foi a primeira vez que os estúdios tentam retornar ao universo estrelado por Arnold Schwarzenegger. Pensando nisso, relembro aqui o quarto filme da franquia que, na realidade, foi uma espécie de tentativa para a criação de uma nova trilogia.
O EXTERMINADOR DO FUTURO: A SALVAÇÃO (2009)
McG não é um diretor confiável. Para começar, ele começou a carreira fazendo vídeo clipes na MTV e conseguiu o direito de fazer As Panteras no cinema que, por sinal, saiu um filme bem divertido. Contudo, criou uma das maiores bombas da história do cinema que foi as Panteras: Detonando (aquele com Rodrigo Santoro).
Portanto, como posso explicar da maneira que ele conseguiu a vaga para dirigir o quarto capítulo de uma das franquias mais conhecidas do cinema? Não sei! Em contra partida, McG burro não é, tanto que sabendo do vespeiro que iria mexer, decidiu então fazer homenagens e interligações a cada momento do filme com relação aos anteriores, principalmente com os dois primeiros capítulos, que são as verdadeiras obras primas da ficção dirigidos pelo mestre James Cameron (Titanic).
Iniciando a narrativa com um longo texto de introdução que, apenas relembra os principais incidentes da série, o roteiro logo nos apresenta a um novo personagem: Marcus Wright (Worthington), que, se encontra prestes a ser executado, em função de um assalto que resultou na morte de seu irmão e de alguns policiais. Abordado pela gravemente enferma Dra. Serena Kogan (Bonham Carter), Wright aceita doar seu corpo para a Cyberdine Systems que, irá empregá-lo em complexas experiências, mas acaba acordando já em 2018, anos depois do sistema Skynet ter adquirido consciência e exterminado a maior parte da Humanidade.
Confuso, ele se torna próximo do jovem Kyle Reese (Yelchin) que, está sendo perseguido justamente por estar destinado a se tornar pai de John Connor (Bale), o líder da resistência humana que, por sua vez, embarca numa arriscada missão para testar uma gravação que talvez tenha o poder de desativar as máquinas.
Christian Bale (Batman: Cavaleiro das Trevas) cumpre seu papel de protagonista com competência habitual, contudo são os atores Anton Yelchin (o jovem Checov do novo Star Trek) e Sam Worthington (AVA.TAR) que levam o filme debaixo do braço. Esse segundo, aliás, é o que rouba realmente a cena, pois é o típico personagem que não sabe por que existe, porque está neste mundo apocalíptico e acaba por procurar respostas.
O filme guarda umas e outras surpresas e para o desagrado de alguns, o final fica meio que aberto, dando a crer que os estúdios queriam fazer uma nova trilogia, o que não aconteceu. Ação quase ininterrupta do começo ao fim, com algumas bem realistas (atenção para a cena do helicóptero), o filme ainda presta homenagem ao primeiro exterminador, ou seja, veremos o jovem Arnold Schwarzenegger no auge da sua forma como um dos exterminadores. Como isso? Só vendo!
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