Rei Arthur – A Lenda da Espada. Nossa, que produção maravilhosa!
Ei, você que está aí, todo se achando e dizendo: “não vou ver Rei Arthur, o outro filme não foi bom”. Pode parar com essa mania e com os achismos. Vá ver esse longa que está divino e se surpreenda, entregue-se a história, viva e admire cada efeito especial, cada movimento pensado e dirigido para VOCÊ. Exatamente, o talentoso diretor Guy Ritchie fez o filme pra você e fez uma direção belíssima!
A paixão pelo tema é visível na direção, esse longa é um presente para os fãs da história e, com certeza, com esse filme novos fãs surgirão. Ele já me conquistou… Apesar do 3D me incomodar, é impossível vê-lo de uma outra forma, #ficaadica.
O longa metragem custou U$175 milhões para Warner Bros e só arrecadou U$14,7 milhões com a estreia nos USA, valor esse considerado prejuízo. Realmente esses americanos não sabem de nada. Tenho certeza que não saíram de casa, pois subestimaram o diretor, a história ou até mesmo a atuação de David Beckham. Isso mesmo, David Beckham fez bem o seu papel e estava na telona. Nada de falar mal dele, ok?!
O “blockbuster” medieval, com Charlie Hunnam como protagonista, é ação, aventura e fantasia. Uma viagem por becos, ruas, cenários pensados, figurinos perfeitos, exércitos de homens lutando e perdendo suas vidas ao som de uma gaita de foles. O bailado das cenas em “slow motion” e a aparição de gigantescos elefantes recheados de inimigos, efeitos especiais majestosos, cinematografia perfeita, na medida, um trabalho de som incrível e a aparição do Rei e sua espada brilhante, Excalibur.
As primeiras cenas já valem o ingresso do cinema.
Depois da luta com o mago Mordred, o Rei (Eric Bana) é assassinado por seu irmão Vortigern (Jude Law), que fica com a coroa. Privado do trono e de uma vida boa, Arthur acaba por crescer da maneira mais dura nas ruas da cidade. Uma reviravolta acontece no momento em que retira Excalibur da pedra.
Charlie Hunnam faz muito bem o seu papel, o garoto tem brilho, encanta, pega a sua mão e apresenta a história e você torce o tempo todo por ele.
Agora o que é Jude Law como vilão? Brilhante! Law está numa fase ótima, seguro, maduro e trouxe para a sua personagem uma crueldade no olhar que dá medo.
Maga (Astrid Bergès-Frisbey) e Bedivere (Djimoun Houson) desaprovam o Rei Vortigern, vê em Arthur uma esperança e inicia então o resgate do rei guerreiro legitimo que vive em Arthur, cenas intensas, cada descoberta um teaser belíssimo.
Só tenho elogios para o filme, direção e técnica estão de parabéns. Tenho certeza que será um dos filmes indicados ao Oscar.
Recomendo, e, Vida eterna ao Rei!
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