“Wasting Light”, o mais recente (e talvez mais aguardado) trabalho do Foo Fighters, foi lançado em 12 de abril de 2011. O álbum é resultado da reunião de Dave Grohl e sua banda na garagem da casa dele, quebrando o jejum de quatro anos desde “Echoes, Silence, Patience & Grace”.
“Do you remember the days, we built these paper mountains and sat and watched them burn?”
Os Foo resolveram voltar às origens e chamaram velhos parceiros pra gravar seu sétimo álbum de estúdio. E que álbum! Dave prova a cada dia que deixou de ser o ex-baterista do Nirvana para se tornar algo muito maior, produzindo um disco maduro e empolgante, de assinatura própria, que nada tem (e nunca teve) do grunge de sua origem.
“Wasting Light” é, em minha opinião, o mais consistente trabalho do Foo Fighters. Pesado na medida certa, brilhante, cativante… Uma coleção de ótimas faixas, que alterna o pesado e a balada, que dá vontade de pular, dançar e cantar junto. Combinação certeira de refrões marcantes, belos vocais, guitarra, baixo e bateria.
Não é muito diferente do que estamos acostumados a ouvir quando se trata de Foo Fighters, mas me parece mais refinado, mais polido, mais vivido talvez. É um disco forte e apaixonante, que mostra o crescimento da banda nesses dezesseis anos de estrada.
O álbum começa muito bem com “Bridge Burning” e aquele vocal berrado delicioso, inconfundível, que todo fã de Foo Fighters não se cansa de ouvir. Segue com “Rope” e seu ótimo solo de guitarra, e aí você já tem certeza: é bom pra caramba! Depois vem “Dear Rosemary” e “White Limo”, a mais pesada do disco.
Na seqüência vem “Arlandria”, um pouco esquisita e com refrão chiclete. “These Days”, minha queridinha do momento, aquele tipo de música que costumo cantarolar quando estou feliz da vida. “Back & Forth”, cara de sucesso, mais um refrão grude, mas nem por isso desagradável.
“A Matter Of Time”, gostosinha de ouvir e “Miss The Misery”, que me lembrou dos anos 70. E então “I Should Have Known”, que foi a que eu menos gostei.
Pra fechar tem “Walk”, ótimo desempenho vocal e talvez a melhor do disco, pra terminar ainda melhor do que começou. Essa é aquela do vídeo com a versão Dave de “Um dia de Fúria”, vale a pena assistir.
E vocês? Gostaram também? Comentem aí.
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15 Comments
Aninha
Seja benvinda!!!!
Bjs
Foo Fighters é uma das únicas bandas que respeito da atualidade, realmente esse disco me fez ter vontade de ouvi-los novamente. Músicas muito bem arranjadas e produzidas, voltando a época de ouro do Foo que pra mim foram os anos iniciais com The Colour And The Shape. A definitiva efetivação de Pat Smear também acho que ajudou a banda a voltar as origens, guitarrista que considero muito bom, além da participação de Krist Novoselic, antigo baixista do Nirvana que tocava com Grohl nas antigas. Isso sem contar os clipes sensacionais que sempre foram marca registrada do FF, Walk é simplesmente genial cara, curto demais assistindo !!! Parabéns pelo excelente post Ana!
Benvinda e parabéns pelo excelente texto, Ana. Você faz parte definitivamente da turma da Central 42.
E eu estava contigo quando comprou esse cd …… Ficou enrolando para comprar pois queria pagar mais barato …. #prontofalei hahahahaha eu que te empurrei pra comprar logo 🙂
Agora eu to doido para ouvir esse cd. Foo Fighters manda bem sempre. E como diz o título do post: eles são fodásticos.
Gostei bastante do texto. Dessas bandas da "nova geração" (quando Foo Fighters vira nova geração, já dá pra ter uma noção da idade de quem escreve) é uma que ainda segue em evolução e não fica se auto-referenciando . Me deu vontade de ouvir outros discos anteriores deles. Aguardando novo texto bacana sobre outras bandas 🙂 Jóinha pra ti.
O álbum é muito bom mesmo. Parabéns pelo post! Foo Fighters atingiu a maturidade com o peso necessário mantendo o bom e velho rock sem ir para caminhos tortuosos como muita banda. Mas tudo já foi dito acima, então parabéns!
Parabens Zaz!
Otimo texto, gostei como comentou cada faixa do cd, mas sem se alongar demais.
Cd baixando… depois dessa resenha maravilhosa, como resistir? Foo Fighters é maravilhoso. O melhor do Nirvana sempre foi o Dave kkk
Seja bem-vinda ao Central 42. Iniciou com o pé direito!
Beeeeeijos minha linda!
Eu só conheço o Foo Fighters q toca no rádio ahaha
Mas todo mundo tem falado tão bem desse album que estou até cogitando ouvi-lo. Vou procurar um torrent aqui 😀
Fora isso, parabens pelo texto Ana, tá muito bom mesmo! Estou esperando o próximo sobre a discografia solo do Renato Russo. hahaha
Pqp Carlos. Se for falar de RR aqui vai ser pra falar mal kkkkkk bom, isso é democracia então vamos ver alguem falar bem pra gente malhar a pessoa.o/
gostei do disco, o 1° bom disco do Foo Fighters, embora Walk seja igual a tudo que eles ja fizeram (ou seja, detestei essa musica), porém White Limo é pra mim uma das grandes canções de 2011
o video é legal.. mas o até o video de White Limo é melhor.. e tem a participação do Lemmy do Motorhead
Eu prefiro o de Walk pq junta Foo e cinema, duas coisas que eu adoro!
Belo texto aninha, o album no inicio me deixou com certa resistência, justamente por mostrar um FF mais maduro, e eu havia me maravilhado com o disco anterior e suas faixas marcantes principalmente as 5 primeiras faixas e dentre elas "The Pretender" e " Long Road To Ruin" que pra mim é a melhor do disco.
E neste novo gostei de todas, e I Should Have Known, leva da balada pra uma pegada mais forte em uma progressão muito boa, além de ter uma letra bem trabalhada e que mesmo sendo "romântica" é bem bacana.
Enfim, a banda que só faz coisa boa e eu sou fã incondicional =D.
BJUS
Esqueci de dizer que tem a bonus track, que é muito boa, alias, eu adorei… =D
Confesso que apesar de ja ter ouvido o trecho de algumas, ainda não tinha parado para escutar, estou terminando aqui o download do álbum, e se passar no teste, ( o que é muito provável) sera compra certa!
Valeu pela dica Ana!