Em O Assassino: O Primeiro Alvo, Hollywood ainda não sacou que esse tipo de paródia é um saco. Não queremos mais do mesmo, por favor, a vida já nos oferecem isso a todo o momento.
O longa metragem de Michael Cuesta nem nos dá personagens cativantes, são frios, distantes, não nos convence de nada, a sua motivação é tão superficial que cansa. E o pior, as cenas acontecem e já sabemos o que vai acontecer na seguinte.
As cenas de ação te coloca em um caminho de entusiasmo, pois vem cheia de suspense, mas logo perde a graça porque são apelativas demais.
Aí você se pergunta: Cadê?
Eu estava aqui pensando… Não consegui torcer nem para o mocinho e nem para o bandido, a história é confusa, um roteiro meio perdido, que conta a história de um rapaz que está em Ibiza e que pede a namorada em casamento. Ela aceita e logo acontece um massacre cometido por terroristas, que sem muita informação mata todos que estão na praia e só o personagem Rapp (Dylan O´Brien) sobrevive.
Corta para 13 anos depois, ele se preparando para se vingar e observado – também sem muitas explicações – pelo serviço secreto americano.
Michael Keaton e Sanaa Lathan, estão perdidos no roteiro raso e cheios de clichês espalhados numa islamofobia explicita.
Queremos ação, mas também queremos filmes originais, cativantes e que nos surpreenda.
O cinema vem apostando alto nesse gênero e, esse filme, poderia ter um roteiro bom, pois fala de espionagem, vingança, ideais e valores distintos. Esses temperos funcionam nos filmes de ação, mas o roteiro morreu na praia no massacre.
A fotografia não tem nada demais e nas cenas de ação não acompanham o bailar dos atores, na verdade a mise-en-scène é pouquíssima aproveitada.
Sem falar que, no final do filme, subentende que teremos O Segundo Alvo…
Para quem quer ver o tempo passar, ou ver Michael Keaton em “ação”, vale a pipoca.
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