Mulher Maravilha sentiu o gosto do solo, finalmente!

E foi lindo ver a direção de Patty Jenkins. Não importa o tamanho da roupa da Mulher Maravilha, Mulher Maravilha cartazos planos não são maliciosos, você não vê a câmera percorrendo as curvas de Gadot. E nas batalhas, os golpes são vistos com precisão, pois o mais importante ali, não é só a beleza que a protagonista traz, mas a força de uma super-mulher.

Uma super-heroína que merecia o seu longa-metragem e que mostra o quanto esse papel se encaixa perfeitamente a Gal Gadot.

O roteiro é fiel, nos mostrando as características importantes de uma deusa poderosa e seus princípios. Tudo é muito claro e muito bem construído, vemos claramente o melhor e o pior da humanidade, pois é nesse contexto que vive a Mulher Maravilha, pois foi concebida para triunfar através de conceitos de amor e justiça.

Sinopse
Mulher Maravilha (Wonder Woman) é uma história de origem. A maior parte do filme ocorre no passado. Logo somos apresentados a menina Diana, princesa das Amazonas, que vive numa ilha isolada, um outro mundo. Diana sonha em treinar para se tornar uma grande amazona, mas sua mãe (Connie Nielsen) não aprova, pois não quer vê-la em combate. Diana busca ajuda da tia Antíope (Robin Wright) para os seus treinamentos.

A tia aceita. Os anos passam e Diana se mostra a melhor. Um dia, Diana (Gal Gadot) vê um avião caindo e salva um homem, um espião britânico, Steve Trevor (Chris Pine). Mas ao salvá-lo, Diana descobre que ele faz parte de um conflito muito maior que ameaça todo mundo.

Totalmente envolvida pela missão, pela vontade de proteger e salvar a humanidade, Diana decide seguir com Steve para o campo de batalha.

Mulher Maravilha

Sim, estamos em outros tempos.

E não, esse não é mais um filme de super-herói. Esse é um super filme de uma heroína e dirigido por uma mulher.

Está bom pra você?

Pois bem, para mim está incrivelmente ótimo! O foco desse longa é o protagonismo feminino sim e, não contente, Jenkins aborda a falta de amor, a ganância que a humanidade vive hoje e ainda dá uma pincelada na questão racial.

Enfim, só coisas boas nesse filme. Tenho certeza que Patty Jenkins teve o trabalho de ler TODAS as críticas negativas sobre os outros filmes de super-heróis. Aí foi lá e trouxe para este, leveza, bom humor e muita luz. Sim, é bem iluminado, nada nos confunde, tudo é visivelmente belo. Os confrontos em slow-motion são perfeitos, dizendo que ela, a Mulher Maravilha, veio pra ficar.

Uma cabine lotada e cheia de aplausos no final… Foi lindo!

Obrigada, Patty Jenkins!

Author

Cineasta formada pela Academia Internacional de Cinema. Produtora audiovisual, dirigiu o curta metragem "4:23" em 2016 e "Dissonantes" em 2017.

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