Annabelle, a “fofíssima” bonequinha que esconde um segredo macabro e serviu de inspiração para um dos filmes de terror mais esperados, 
chega às telas para delírio de quem gosta de dar pulos e gritinhos de susto como diversão no cinema.
David F. Sandberg, em seu longa, toma o cuidado de voltar alguns anos para contar a origem da boneca e emenda a história da família Mullins, na qual Samuel (Anthony LaPaglia) cria sua mais recente obra.
Um dia, por descuido, Samuel e sua esposa Esther (Miranda Otto) veem sua filha ser atropelada por um caminhão que passava por perto. Doze anos se passam e Samuel, generosamente, abriga uma freira e algumas garotas de um antigo orfanato falido.
Assim que se instalam na casa dos Mullins, a curiosidade, das garotas, começa a ser aguçada, dando inicio a situações nada convencionais.
A trama dá destaque para a relação entre as protagonistas Janice (Talitha Bateman) e Linda (Lulu Wilson), ambas atuações impecáveis, mas também vale elogios a sempre talentosa Miranda Otto, que apesar de ter pouco tempo em cena, é essencial para o desenrolar da história (realmente lamentei).
Janice, a menina com dificuldades para andar, tem sua curiosidade aguçada depois de escutar uma nota vinda de um quarto trancado. Quarto, esse, proibido por Samuel de ser explorado. A partir daí ela encontra, num compartimento escondido, a boneca que dá nome ao filme.
Depois dessa noite, o demônio, que habita no horrendo brinquedo, começa a atormentar as meninas e persegue principalmente Janice até a noite mais infernal da casa.
O filme tem um cenário propício e contribui para dar mais emoção as cenas de susto, que são muito bem construídas.
Com fotografia equilibrada e direção de arte com méritos, os objetos de cena, móveis, bonecas e toda ambientação merecem elogios sinceros.
Gostei do filme, apesar de não ter assistido ao primeiro.
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