Jogo Duro tem Jason Statham quebrando tudo (como de costume) no papel de protagonista. A parte chata é que dependendo do trailer que você assistir, pode ser que o soninho bata. Mas independente da prévia, vê-se o personagem principal, carismático apesar de violento e ter problemas com o jogo, envolver-se com a turma errada. Ele causa certo desconforto à máfia e vai ter de dar muita porrada para escapar. É bem direto. Baseado no romance Heat, de William Goldman, que já tinha sido adaptado aos cinemas em 1986, Jogo Duro não se distancia muito da base do enredo literário.
Nick Wild (Jason Statham) não é tão diferente do que se supõe de uma pessoa em sua profissão. Conhece todos em Las Vegas e proporciona os mais variados serviços, desde segurança para apostadores dos cassinos até ator na criação de cenários em que seus clientes impressionam esposas prestes a pedir o divórcio. Nesse ramo tão pouco comum, espera-se uma pessoa perturbada, que provavelmente não vive a carreira dos sonhos. E Nick é bem isso.
Ainda assim, é um homem conhecido por suas qualidades nobres. As atendentes em todos os estabelecimentos que está acostumado a frequentar o conhecem, gostam dele e até mesmo devem a ele por algum favor que fez no passado. Apesar do sobrenome Wild, ele encara bem as situações.
A história realmente começa quando Holly (Dominik García-Lorido), amiga de Nick, é violentada por Danny DeMarco (Milo Ventimiglia), e Wild a ajuda a vingar-se. A moça apela para o psicológico de DeMarco, ameaçando remover com uma tesoura suas partes favoritas, mas não vai em frente. Holly sai da cidade mas Nick, por conta do vício nas mesas de jogo, fica, sendo perseguido pela gangue de Danny. Numa cena mais intensa, ele elimina vários capangas de DeMarco usando talheres – curioso como até uma colher pode ser arma mortal quando Jason Statham é quem a está manuseando.
No todo, um filme de ação bem executado.
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