De maneira acertada, 12 Horas para Sobreviver – O Ano da Eleição entrega o que promete e é consistente ao ponto de deixar o espectador preso à 
história até o fim. Com personagens carismáticos e uma história mais madura, talvez seja a abertura para um quarto filme.
Uma noite de Crime de 2013 é o filme que deu origem à premissa de que, quando os Estados Unidos estivesse à beira do caos e com cadeias lotadas, uma lei entraria em vigor permitindo que, durante uma noite inteira, qualquer crime seria isento de pena, incluindo aí o assassinato.
Neste terceiro filme, o único erro foi cometido não no filme, propriamente dito, mas em sua tradução ao título de origem, confundindo os fãs e quase que descaracterizando a franquia.
Nele, a Senadora Roan baseia sua campanha no extermínio deste dia, que vitimou toda sua família. Dias antes das 12 horas sem lei, uma revogação de hierarquia acontece de última hora, e todo e qualquer cidadão dentro do território americano pode matar ou morrer livremente, não importando se é rico ou pobre, ou se tem um cargo político.
Com muito sangue e violência, o filme ainda consegue ter espaço para trabalhar minimamente seus personagens, ao ponto de fazer o espectador se importar com eles e querer que eles saiam vivos da trama. Isso poderia ser uma inconsistência de roteiro, não fosse o fato de que proteger a senadora que promete acabar com esse dia já é um motivo que se sustenta por si só. Acaba sendo interessante que o filme se atente a uma história, e não a histórias paralelas para não perder o foco.
E talvez a melhor coisa é que, por mais que seja uma trilogia e talvez aumente a franquia, o fim foi de certa forma incerto, não é obrigatório assistir aos dois anteriores simplesmente porque a história se torna independente.
Uma boa pedida para quem gosta de filmes objetivos, violentos e que, juntamente com personagens que importam, façam do filme uma escolha sem erro para assistir.
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