Gostei de Estrelas Além do Tempo.
Ele concorre a 3 Oscars: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Octavia Spencer) e Melhor Roteiro Adaptado.
Na trama, durante a Corrida Espacial, os americanos amargavam duras derrotas da antiga União Soviética, que já tinha lançado o homem (Yuri Gagarin) na órbita da Terra.
A NASA contava com um equipe de matemáticas negras, que realizam, manualmente, cálculos complexos para lançar John Glenn na órbita terrestre e se equipararem aos soviéticos, quando ainda não existiam os poderosos computadores da IBM.
Aparece, então, o trio Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Mary Jackson (Janelle Monae) e Dorothy Vaughn (Octavia Spencer).
Elas superaram todas as dificuldades, impostas pela segregação racial da época, para se firmarem em suas carreiras na NASA.
O filme aborda a vida cotidiana dessa fase “negra” da história americana: ônibus com assentos demarcadas ao fundo; banheiros exclusivos; os olhares de desprezo dos americanos brancos.
Apesar desse tema pesado e repugnante, o filme leva a narrativa de uma forma suave, sem deixar de, em alguns momentos, dar seu recado sobre o quão injusta foi aquela situação.
A Octavia Spencer foi indicada mais pela sua trajetória cinematográfica, que pelo papel que atuou.
Vale destacar os papeis da Taraji P. Henson (Katherine Johnson), que merecia uma indicação ao Oscar de Atriz e do nosso saudoso “Guarda-Costas” Kevin Costner (como Al Harrison), que atuou muito bem.
Já Jim Parsons (Big Bang Theory) como Paul Stafford está insosso.
O filme ganhou do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG Awards) o prêmio de melhor elenco. Essa premiação é um termômetro do Oscar.
Vale a pena ver esse filme por retratar a superação como modus operandi de quem quer conseguir algo na vida.
Lutando contra todas as dificuldades, as três protagonistas conseguem abrir uma avenida para os negros na NASA e nos USA.
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