Emoji: O Filme. Textópolis é a cidade onde os Emojis, favoritos dos usuários de smartphones, vivem e trabalham. EmojiLá, todos vivem em função de um sonho: serem usados nos textos dos humanos.

Todos estão acostumados a terem somente uma expressão facial – com exceção de Gene, que vive como um emoji disfarçado de “é…”, pois nasceu com um bug em seu sistema, que o permite trocar de rosto através de um filtro especial. Determinado à se tornar um emoji normal, como todos os outros, ele vai encarar uma jornada através dos aplicativos de celular.

1 hora e 26 minutos de publicidade.

É isso mesmo, não existe cinema nesse filme. A publicidade é tão descarada, que dá vontade de sair logo no início.

Tudo nele é raso: a historinha do Gene é chata. A tentativa de abordar o uso excessivo dos smartphones não convence e você percebe que isso está ali para encher linguiça.

Um filme que nasceu morto!

Emoji

Emoji não mostra a que veio. A animação e o visual colorido – muito bem feito -, vão chamar a atenção das crianças pequenas, mas não existe uma história, algo que prenda o publico infantil, e até algumas referências do universo digital e tecnológico de um smartphone, não serão entendido por eles.

Uma das piores ações de marketing que eu já vi.

Quem gosta de cinema, quer ver CINEMA e não 86 minutos de propaganda descarada do Facebook, Candy Crush, Instagram, Spotify, Dropbox, Youtube. Provavelmente esqueci de alguma outra marca!

Definitivamente o longa metragem Emoji, dirigido por Tony Leondis e distribuido pela Sony, é o pior filme desse ano até agora.

E olha que vi filme ruim esse ano, hein?! Não vale o ingresso, nem se a pipoca for de graça!

Author

Cineasta formada pela Academia Internacional de Cinema. Produtora audiovisual, dirigiu o curta metragem "4:23" em 2016 e "Dissonantes" em 2017.

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