O Musical Batman Live teve suas apresentações terminadas ontem no Ginásio do Ibirapuera e dividiu opiniões.
Nossas redatoras Heliodora e Paula Gaidzinski dão suas visões do que assistiram.
Ana Claudia (Heliodora)
Fui assistir, com meu filho de sete anos, Batman Live no Ginásio do Ibirapuera, no dia 15 de abril.
Eu sou fãzona do Batman, desde a época dos PUM! POW! SOC! da minha infância. A musiquinha também era “um must”. Os cenários eram horríveis, o que hoje significa que são Cult, mas crianças não percebem nada disso. Assisti aos filmes do Cavaleiro das Trevas, tinha uns gibis do Asilo Arkhan (que passei pro meu cunhado, que é mais fã que eu) e fui a esta apresentação tão ansiosa quanto meu pequeno.
Primeira emoção: voltar ao Ginásio do Ibirapuera, onde assisti muitos Holiday on Ice na minha infância.
Segunda emoção: ter que gastar sete reais num saco de batatinhas para meu filho. Melhor que os vinte que desembolsei por um balde de pipocas… deve ser milho da galinha dos ovos de ouro.
Agora, falemos do espetáculo, a começar pela telona, onde um cenário 3D se transmutava em páginas de um gibi gigante para levar a história adiante, tudo era muito bem bolado. A história conta o ingresso de Robin na vida do Cavaleiro das Trevas. Como a origem do garoto é circense, o espetáculo a parte foi o show com trapézio, malabaristas, torre humana e mágica. E quem roubou a cena foi o Coringa, que deixou todos os outros vilões no chinelo.
As cenas com os personagens voando pelo palco deixaram as crianças extasiadas. Os adultos também achavam o máximo, mas fica feio admitir… As cenas de luta foram hilárias, e eu só senti falta do “Nananananana, Batman, Batman, Batman…” e do pum, pow, soc dos meus filminhos. Mas a criançada riu, torceu e vibrou com os mocinhos.
Ah! E não posso me esquecer de duas aparições muito importantes para o imaginário batmaníaco: a sedutora Mulher Gato, peça importante da história (que não vou contar, né?), e o Batmóvel, em tamanho real, entrando em cena dando um cavalo de pau no cenário! Aí, me desculpem, até nós, crianças grandes, batemos palmas e assobiamos!
Ao final da apresentação, o bem derrotou o mal, Gothan City foi salva mais uma vez pelo bonitão das trevas, e eu fui embora cantando “Aos quinze anos eu nasci, em Gothan City/ era um céu alaranjado em Gotham City, caçavam bruxas no telhado em Gotham City… há um morcego na porta principal, há um aviso na porta principal..”, do Boca Livre, com meu filho, aos berros, no carro.
Paula Gaidzinski
Não gostei do musical.
Achei que falhou muito em alguns quesitos, mas arrasou nos efeitos especiais (explosões e fogos). E apenas nos efeitos mesmo, porque Batman Live se resume a apresentações circenses em duas horas de espetáculo.
Se fosse Cirque du Soleil tudo bem, mas era BATMAN?!
A roupa do Batman parecia ter saído de um episódio do Dragon Ball Z: “Batman chega a sua força máxima!” E o que foi aquela dança dos supostos “dentes” do Coringa???
E as lutas? O que foram aquilo? Parecia os Power Rangers, onde o herói encosta um dedinho no vilão e ele voa longe!
Os efeitos especiais e o cenário no telão me agradaram muito, mas esperava muito mais, começando por achar que seria um MUSICAL e não foi o que assisti. Eu vi apenas uma peça infantil.
Enfim, essa é minha opinião. Garanto que as crianças se divertiram demais.
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1 Comment
Eu não vi, então sobre o musical em si não possi opinar, mas qdo li "“Nananananana, Batman, Batman, Batman…”" que a Heliodora escreveu, já veio a musiquinha na minha cabeça! Eu tbm amava aquela série… 😀
Agora impressionante como as pessoas tem opiniões diferentes né, e que bacana isso é! É aquela história, o que seria do azul se todos só gostassem do vermelho. 😉