Aplicativo VIGILANTE – Juntos, em alerta

A cena é clássica: um cidadão ao ver algo errado em sua cidade reclama da falta de conhecimento do poder público e quer muito denunciar o que presenciou, entretanto pela dificuldade de provocar uma mudança, segue sua vida corriqueiramente.

Pensando em dar voz a essas denúncias foi que a MAQHIN – empresa sediada no Parque Tecnológico da Bahia – desenvolveu a rede social colaborativa “Vigilante” com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB e da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP.

O Vigilante é uma rede social colaborativa focada na realização de denúncias de ordem pública vividos no dia-a-dia do brasileiro. A proposta da rede é conectar o cidadão aos órgãos e empresas responsáveis por tais problemas. Os problemas denunciados serão enviados para os órgãos e empresas responsáveis, à medida que estes forem aderindo à rede, e posteriormente para os usuários da rede social próximos da ocorrência visando alertá-los, assim como para todos os usuários da cidade onde a ocorrência foi reportada, gerando maior visibilidade e comentários dentro do Vigilante.

O usuário pode denunciar buracos, lixo em local inadequado, destruição de patrimônio público e privado, questões de trânsito, crimes, dentre outros, chegando a cerca de trezentos tipos ocorrências diferente e ele também pode acompanhar o status de suas ocorrências para saber se ela já foi resolvida ou não.

Um login de acesso será distribuído gratuitamente para prefeituras e órgãos responsáveis por solucionar os problemas denunciados, tornando as cidades mais inteligentes e garantindo a segurança dos cidadãos, à medida que estarão mais preparadas para alertá-los para problemas de ordem pública simples até graves como grandes alagamentos, incêndio e furações. Trabalhando de forma colaborativa, o Vigilante está estruturado para proporcionar ao cidadão facilidade e eficiência no cadastro de denúncias e ao órgão, uma forma ágil de chegada de informações confiáveis a respeito de problemas de ordem pública ligados à sua jurisdição.

COMO FUNCIONA

O cidadão denuncia um problema de ordem pública, inserindo informações sobre o problema a ser resolvido como local – utilizando o GPS e mapa –, tipo de ocorrência, descrição e horário em que o problema foi percebido, podendo ele inserir uma foto que comprove que a ocorrência é verdadeira. Também, é possível registrar a ocorrência como anônimo visando resguardar a identidade do usuário.

As ocorrências cadastradas ficam disponíveis através de um painel administrativo para o órgão responsável acompanha-las e indicar se o problema está sendo trabalhado ou se já foi solucionado.

Os usuários do Vigilante também podem interagir com os demais cidadãos e órgãos públicos, criando comentários a respeito da ocorrência, apoiando para que esta seja resolvida com urgência e seja dada a devida atenção ou até marcando se ela já foi resolvida. Eles também podem marcar que viram a ocorrência ou informar que esta é falsa, garantindo desta forma a confiabilidade da informação para os órgãos e empresas responsáveis, evitando perda de tempo ao se deslocar para resolver uma ocorrência que não é verídica, como acontece muitas vezes.

QUAIS OS BENEFÍCIOS

A rede facilita o processo de denúncia de problemas de ordem pública pelos cidadãos que não precisam mais memorizar o contato de cada instituição pública e otimiza a chegada com precisão e agilidade dessas informações nos órgãos e empresas competentes. O Vigilante revoluciona o método como esses problemas são tratados, sendo uma evolução do burocrático atendimento telefônico.

O aplicativo também trabalha aspectos de cidadania ao sensibilizar a população para a importância da contribuição popular e dos cuidados com a cidade, relatando os problemas urbanos e colaborando para tornar as cidades mais organizadas e modernas.

Para os órgãos e empresas competentes, o Vigilante é o canal mais eficaz e barato para serem notificados com qualidade e precisão sobre os problemas que terão de solucionar, além de possibilitar a transparência e facilidade de acesso das informações à população.