O enredo da animação Ghost In The Shell foi um marco, vanguardista e copiado em muitos filmes. 
Os temas abordados estavam à frente de seu tempo e serviram de inspiração para muitas produções.
Agora remasterizada, haverá sessões na rede Cinemark dessa icônica animação japonesa apenas no dia 14/03.
O relançamento dessa animação está diretamente ligado ao lançamento, no final do mês, do novo filme da bela e competente Scarlett Johansson, como a policial ciborgue, “A vigilante do Amanhã – Ghost In The Shell“. Esse, está previsto para o final do mês e é um filme de ficção científica com a mesma temática da animação.
Os títulos são homônimos, porque a história é a mesma. Esse será um grande lançamento do ano com certeza.
Voltando à animação, daremos alguns motivos para você não perder a oportunidade de ver, em 14/03, essa apresentação melhorada da animação japonesa.
Indubitavelmente, trata-se um divisor de águas que influenciou várias produções e ganhou vários prêmios.
É japonesa e portanto falada nessa língua (eu só entendia Arigatô), mas, com legendas, é claro.
Primeiro foi concebida na forma de mangá, em 1989, na criação de Masamune Shirow.
Em 1995, foi feita a animação de mesmo nome que contou com a direção de Mamoru Oshii. O que tem de tão especial nesse mangá, que se tornou uma animação? Ele trouxe uma história futurista, muito bem concebida, sobre problemas relacionados à inteligência artificial (I.A.), rede de informação (Internet), utilização de máquinas incorporadas aos corpos humanos e uma profunda discussão sobre mundo real e virtual.
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Enredo
Em 2029, o governo criou uma inteligência artificial, chamado de Puppet Master, capaz de resolver os problemas de bugs na rede de computadores da época. Acontece que essa criação humana se desenvolve, passa ter uma consciência e começa a agir por conta própria.
Aí está criado o cenário para as adversidades desse mundo futurista. O Setor 9 tem o objetivo de resolver essa questão e para isso destaca, para combater Puppet Master, a major Motoko Kusanagi, Bateau (ciborgues) e Togusa, um oficial humano.
As reflexões sobre a consciência humana, o que é real e virtual, livre arbítrio, liberdade e sentimentos humanos são questionados e discutidos de diversas formas nessa animação.
A música composta especialmente para a animação também se integra perfeitamente às cenas. Há momentos em que a ação dos personagens e situações adversas são deixadas de lado para dar lugar a uma composição poética de imagens e sons. Muito lindo.
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A trilogia Matrix, dos irmãos Wachowski, de 1999, foi inspirada nessa animação.
Eles mesmos admitiram isso, sem reservas. É gritante as referências que podemos perceber, na animação, com os filmes da trilogia Matrix: no início da animação os créditos aparecem a partir de números e letras verdes digitados velozmente em toda tela, que se convergem para a ficha técnica do filme; os movimentos de luta da major Motoko lembram os do Neo; as perfurações das rajadas de balas nas paredes; os saltos e aterrissagem dos personagens; as conexões atrás da cabeça; e muito mais.
Tem uma cena na animação em que um coletor de lixo, que está haqueando informações, tem a desconcertante revelação de que ele não é o que pensa que é. Tudo foi implantado nele. Lembra quando Morpheus (Laurence Fishburne), de Matrix, diz ao Neo (Keanu Reeves) que tudo não passa de uma ilusão?
Como já dissemos, para o final do mês teremos o lançamento de “A Vigilante do Amanhã – Ghost In The Shell“, estrelada pela Scarlett Johansson. que tem ares de franquia e terá mais de um filme. Esse é outro filme que abordarei mais próximo ao seu lançamento.
Recomendo essa icônica e excelente animação, melhorada nas imagens e som, pela sua qualidade de enredo, que traz temas que vem sendo abordados em muitas produções atuais com o diferencial de ter sido feito em 1995.
É aquela questão de ter acesso ao original, beber na fonte, saber de onde vem todos esses conceitos, que foram consolidados e que ainda habitam o imaginário das criações atuais da ficção.
Onde? Cinemark.
Quando? Apenas no dia 14/03.
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